Mark Zuckerberg que se cuide, pois uma nova rede social está surgindo por aí, muito mais "pura" e cristã do que o Facebook.
O Faceglória, é a rede social da "família cristã", onde likes viram amém e coros de louvor são compartilhados na timeline dos irmãos, ou melhor, dos usuários.
Um lugar onde todos são bem vindos, desde que não expressem suas ideologias que vão contra a Igreja.
A rede social foi criada pelo designer Átila Barros, 30, que disse El País - Brasil que “O Facebook é muito liberal, tem muita baixaria, promiscuidade. E isso desagrada as famílias”. Mas, o próprio disse ao site que rejeita o rótulo de careta, e que fotos de biquíni e paquera estão liberadas, desde que seja num ambiente familiar e sadio. Até os homossexuais podem entrar na rede, mas sem propagações sobre suas ideologias, para não "alienar" os cristãos.
Essa plataforma parece ser um lugar lindo e maravilhoso para se viver, afinal até os "likes" nas postagens virarão "Amém" e bençãos caíram sobre seus PCs, glorificando não apenas seu HD, mas a sua alma, para que Jesus o abençoe deste ambiente mundano e sujo, em que as pessoas são promiscuas e descrente a Deus. Certo?
Talvez, afinal um lugar onde dizem aceitar a todos, mas estipulam "regras" de como elas devem de comportar ou expôr suas ideias, não um lugar livre e democrático para conviver, pois a liberdade é antes de tudo a igualdade e o respeito, e não colocar vírgulas e pontos, excluindo a libertação social humana de cada individuo, determinando o que é bom ou ruim para a sociedade, e isso já é uma forma de julgar o outro sem ao menos conhecer sua essência.
A rede social que foi criada neste mês por um grupo de 30 pessoas, dentre elas de diversas igrejas, custou cerca de R$ 40 mil até o momento, segundo dados citados na matéria do El País, e já possuem aproximadamente 50 mil membros, com o objetivo de atingir os 10 milhões de usuários até meio do ano que vem. Para ajudar na divulgação da plataforma, a cantora Aline Barros foi a escolhida para promover a Faceglória.
Uma empreitada forte e que tem como meta ser tão popular quanto o Facebook, que tirar todos os cristãos da rede social de Zuckerberg, e aproximá-las mais da "Internet de Deus".
Por: Patrícia Visconti
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