Ele chegou sem querer querendo, como quem não quer nada foi conquistando seu espaço, seu público, sua cena, sempre com humildade e simplicidade, apostando num humor puro e inocente, que agradasse não apenas as crianças, mas as todos que se identificassem com aquela história.
Roberto Gomez Bolaños tinha 85 anos, era engenheiro, mas essa foi uma profissão que nunca exerceu, pois sua paixão era pela arte, escrita e interpretação.
Seus textos, simples e objetivos tocavam a cada um, afinal cada vila tem seu "Chavo" precisando de um amigo, de uma brincadeira, uma conversa e até mesmo um sanduíche de presunto.
Seus jargões conquistaram à todos seus admiradores, pois eram simples e sem maldade. Um ator, escritor, compositor, instrumentista, diretor, um artista que estava sempre em atividade criando e inventando algo inovador e caricato de algum cortiço da cidade.
Além do mais, ele criou o super-herói que revolucionou a América Latina, um pouco franzino e atrapalhado, ninguém contava com sua astúcia, e seus movimentos eram friamente calculados e nada poderia o deter.
Mas, neste mundo onde estamos apenas de passagem, e até mesmo os grandes gênios uma hora saem de cena para continuar propagar sua obra lá no céu, porém seu legado nunca será esquecido, pois enquanto houver admiradores para compartilhar sua herança, tão rica e eterna vista aos adoradores de coração, o mestre nunca morrerá. Enquanto existirem jovens de 80 e tantos anos, os velhos de apenas 26 não irá desmoronar sua trajetória, tão cultuada por tantos e por todos.
Em mundo onde ninguém ama seus inimigos, você ensinou que a felicidade está nas coisas mais simples da vida, no abraço sincero de um amigo ou num carinho não esperado.
Em mundo onde ninguém ama seus inimigos, você ensinou que a felicidade está nas coisas mais simples da vida, no abraço sincero de um amigo ou num carinho não esperado.
E saiba que um dia, quem sabe, nos reencontraremos num lugar muito melhor do que aqui, para proferir o quão sua obra FOI, É e SEMPRE será importante para todos nós. Mas, nunca se esqueça; "De nos despedirmos. Sem dizer "adeus" jamais, pois haveremos de nos reunirmos. Muitas, muitas vezes mais!".
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