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Os Hikikomoris e seu próprio mundo


Você já ouviu falar em Hikikomori?
Não!
Então, se liga ai, que agora falaremos sobre uma galera, que não anda em turmas, não quer crescer, mas é fissurado por tecnologia.

Segundo a Wikkipedia significa:

Esse tipo de comportamento é atualmente tido como problema de saúde pública no Japão onde milhares de jovens se encontram nesta situação devido ao alto grau de perfeição exigido das pessoas em tarefas diárias e à pressão acarretada por tal exigência, o que acaba levando muitas pessoas a problemas psicológicos de baixa auto-estima e em alguns casos extremos tendências sociopáticas graves. Há casos extremos onde filhos chegam aos 40 anos ainda dependentes dos pais e sem experiência profissional.(...)
É um tanto óbvio que graças ao comportamento isolacionista ao extremo das vítimas, o número exato de Hikikomori existentes atualmente não pode ser medido com exatidão, e provavelmente está entre um dos dois extremos propostos pelos dados fornecidos.(...)


No último sábado 23, aconteceu na Fnac em Pinheiros, uma série de palestras, e uma delas foi sobre "Redes Sociais e Subjetividade" e "O fenômeno Hikikomari como uma experiência psicocomunicativa", explorando bastante a subjetividade de como vivem e como são os Hikikomaris.
Pois bem, os Hikikomoris são jovens adultos que preferem viver no mundo da fantasia, cosplayers, imagética, vivendo inseguros no mundo real, não querendo crescer e prosperar perante a vida real. Usando-o o virtual como um escudo do real, vivendo em seu próprio bunker, refugiando-se e criando barreiras até entre a própria família, isolando-o em um mundo próprio e cheio de tecnologia.
São "adulescentes", um termo usado pelos professores e pesquisadores durante a palestra, que são nada mais que adultos, que querem viver no mundo dos adolescentes, infantilizando atitudes e impedidos a si mesmo de crescer.
Os "adulescentes" vivem em uma dupla negação, não se aceitam e nem aceitam, a sua própria realidade, então eles criam a sua própria, em seu próprio mundo, excluindo-se de tudo e todos ao seu redor. E assim, eles transformam o seu mundo, criando sua própria identidade entre o mundo real e virtual.

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