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A solidão dos invisíveis

Talvez não nasci para ser feliz, apenas para agradar e fazer o que todos querem, sem poder decidir sobre minha própria vida. Desde sempre, nunca tive amigos e nem amores de verdade, pois ambos acabavam assim que não precisavam mais da minha presença. 

Sempre fui invisível e insignificante, ninguém nota minha presença e tampouco minhas ideias ou aspirações, pois não devo ser do tipo amigável, em um mundo de gente "legal" e "interessante", a não ser se tenho algo a oferecer, quando me sulgam as forças e tiram minha oportunidade e destrezas de ser eu e crescer com meus próprios anseios.

No amor, eu nunca tive um de verdade, pois não servia para ser companheira e amiga de ninguém, apenas para suprir a carência de pessoas que nunca se importaram comigo, mesmo eu me entregando e dando mais do que minha amizade à eles, enquanto pegavam o que ofereciam e depois, me deixavam no canto, como se não fosse nada, o que eu dava tudo de mim.

Nem na vida profissional tive uma oportunidade, em que afirmavam que meu currículo era "senior", mas não era compatível para a vaga e o ambiente deles. Assim como na escola, que minha presença não fazia sentido, a não ser se não fosse para fazer algo para alguém, ou pegar meu caderno no final do semestre.

Minhas aptidões não servem para nada e nem pra ninguém, pois não nasci para ser feliz, apenas para fazer com que os outros não fiquem sozinhos, mas assim que não estão mais, me excluem e esquecem completamente de mim. 

Por isso hoje não me importo em viver sozinha, assim não me magoou e decepciono com relações que não vão agregar nada, e serão apenas uma passagem momentânea, de uma vida de solidão e invisibilidade.

É isso...

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