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Guerra Civil na Síria é marcada pelo autoritarismo político há mais de 60 anos


Os conflitos da Síria é uma guerra civil interna que já acontece desde 1962, quando efetivamente, suspendeu as proteções constitucionais para a maioria dos cidadãos em que o Hafez al-Assad esteve no poder por trinta anos, depois esse conflitou seguiu ao comando de seu filho Bashar al-Assad, nesses últimos 10 anos, sempre mantido com poder e mãos firmes.

Nisso começaram as manifestações públicas ao parlamento sírio e a embaixada estrangeira em Damasco, mas só em 2011 que esses protestos começaram a ganhar notoriedade pública, influenciado por outros no mundo árabe. O presidente Bashar al-Assad instalou em sua liderança um combate aos terroristas armados que visam desestabilizar a Síria, assim deixando de ser uma guerra simples, por uma luta de poder.


Assim passou a abranger aspectos da natureza e religião, com diversas facções que formam a oposição combatendo tanto o governo quanto umas às outras. Esse conflito acabou se espalhando pela região, atingindo tembém outros países como o Iraque e o Líbano, atiçando, especialmente, a rivalidade entre xiitas e sunitas, formando 

um caos da guerra civil na Síria e no Iraque, principalmente pelo grupo do Estado Islâmico, que começou a reivindicar territórios da região. O Estado Islâmico sempre esteve do lado de oposição da Síria, as forças desta organização passaram a atacar qualquer uma das facções envolvidas no conflito, buscando hegemonia total. Então militantes deste grupo proclamaram um Califado na região, com seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, como o califa. Eles rapidamente iniciaram uma grande expansão militar, sobrepujando rivais e impondo a sharia (lei islâmica) nos territórios que controlavam.


Por isso diversas nações ocidentais, como os Estados Unidos, as nações da OTAN na Europa, e países do mundo árabe, se reuniram para temer que o fortalecimento do Estado Islâmico represente uma ameaça a sua própria segurança e a estabilidade da região, iniciaram uma intervenção armada contra os extremistas. Mas outras nações internacionais como Rússia e Irã, querem intervenção, militando o conflito ao lado do regime de Assid. 

Durante esses 60 anos de conflito na Síria já foram mais de 500 mil pessoas mortas, sendo que a metade eram civis e outras 130 mil teriam sido detidas pelo governo. Além de mais de 5 mil sírios terem buscado refúgio no exterior para fugir dos combates, buscando abrigo no Líbano. Este conflito também gerou uma enorme onda migratória de sírios e árabes em direção a Europa, sem paralelos na história do continente desde a Segunda Guerra Mundial.


A ONU e outras organizações internacionais, de crimes de guerra e contra a humanidade vêm sendo perpetrados pelo país para desenfrear essa guerra da luta armada, intensificando as incursões das tropas do governo em áreas de guerra civil e abrindo caminho à aplicação do Direito Humanitário Internacional ao abrigo das convenções de Genebra e à investigação de crimes de guerra.


por Priscila Visconti

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