O que faltava, aconteceu. A última nota de bom pagador do Brasil foi retirada nesta semana pela Moddy's, que surpreendeu e nos rebaixou duplamente, deixando o país na situação de risco para futuros investimentos.
No segundo semestre de 2015, o Brasil já havia perdido sua "estrelinha" diante a Standard & Poor's e pela Fitch, ambas deram negativo e ainda alegaram que a situação do país é gravíssima, e se não arranjar uma situação plausível para resolver isso, nossos problemas serão maiores do que já estão, ainda mais como se encontra a política interna, toda divida, em luta de classes e poder.
Enquanto isso, o governo joga a conta toda em cima população, que além de ter um dos menores salários mínimo das Américas, somos os maiores contribuintes de tributos e encargos, que acabam indo para o bolso de pessoas mal intencionadas, ao invés de investir onde está carente e necessitando ajuda, como a educação, saúde, segurança e saneamento.
Uma vergonha aos brasileiros que pagam seus impostos, trabalham honestamente, mas tem de ouvir do mundo que aqui é arriscado investir e que a posição dos governantes é de comodismo, de que está tudo bem e tudo vai melhorar.
Não precisa ser nenhum especialista para ver que o Brasil está mal e ninguém faz nada para mudar, a não ser inventar taxas e mais taxas, para ressarcir os erros de uma minoria que dizia ser do povo, e quando chegou no poder, tomou tudo e mais um pouco, usufruindo do bom e melhor, enquanto nós pagávamos as contas deles e de seus familiares, que aproveitam a boiada e gozam da boa vida.
O governo diz que estuda uma saída para essa "crise", mas o que eles querem é angariar mais lucros e nada fazer em suma. Enquanto nós temos que nos apertarmos e segurarmos até as tripas para não sair, já que a grana quase nem sobra mesmo no fim do mês, eles esbanjam com salários astronômicos e benefícios de carros particulares, jatinhos, roupas, almoços e jantares.
Mas, será que se cortar essas regalias, contado com o salário, não conseguiríamos pagar as dívidas e ainda sobrar para investir seriamente aqui dentro?
Mas, será que se cortar essas regalias, contado com o salário, não conseguiríamos pagar as dívidas e ainda sobrar para investir seriamente aqui dentro?
Vamos por a mão na consciência e visar no futuro do país, e não só em releição e disputa de poder. Afinal, partido entra, partido saí, e quem paga as contas, é o povo.
Por: Patrícia Visconti
Comentários