Projeto “Nossas vozes, nossos saberes, nosso poder!” realiza oficinas de comunicação às mulheres da macroregião norte de São Paulo
Começou neste sábado, dia 1º e se prolongará até o fim do mês de agosto a última fase do projeto “Nossas vozes, nossos saberes, nosso poder!”, que iniciou em janeiro deste ano e tem o intuito de promover oficinas de comunicação e feminismo nos espaços públicos da macroregião Norte de São Paulo.
Nesta fase do projeto, será realizada do dia 1º a 29 de agosto, na Praça Lourenço Bellis, na Vila Medeiros.
Destinada para mulheres a partir de 12 anos.Serão divididas três turmas em um curso de 16 horas de duração, promovendo debates sobre como desenvolver pesquisas, entrevistas produção de vídeo, áudio, texto e imagens na web referente a temas bastante corriqueiros dessas meninas, entre eles estão, maternidade, cuidados do corpo, sexualidade, protagonismo de mulheres e vida profissional e escolar.
O local escolhido não foi por acaso, já que a região da Vila Medeiros possui uma população de pouco mais de 130 mil habitantes, sendo uma das maiores densidades populacionais do munícipio paulista, e segundo um estudo de 2002 da Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade do município, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do distrito era de 0,491 — próximo ao de Angola (0,486), apesar de haver o contraste de alguns moradores possuírem um nível superior de escolaridade, fazendo com que a região eleve um pouco o IDH, segundo a pesquisa realizada em 2007 pela Secretaria do Trabalho da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, por exemplo, considerou o IDH da região como 0,836 — elevado, próximo ao da Grécia (0,861).
Todavia, ainda é uma zona desprovida de cultura e incentivos culturais, como disse a jornalista e coordenadora do projeto Martha Lopes sobre a decisão da locação. “Nós escolhemos especificamente a Praça Lourenço de Bellis porque uma de nossas integrantes havia crescido lá e porque sabíamos que era uma região carente de recursos culturais e educacionais, por isso tivemos o desejo de levar o projeto para lá”.
Martha ainda completa afirmando de que a “ideia é que, ao se apropriarem dessas ferramentas, essas mulheres consigam conquistar mais autonomia na rede, refletir sobre sua condição como mulher, encontrar uma voz própria, entrar em contato com os saberes de outras mulheres de sua comunidade e que se sintam mais fortalecidas e autônomas. No edital, entramos na categoria que inclui somente as praças de wifi livre, então levaremos somente para lá as oficinas”.
As interessadas que quiserem participar do projeto bastam ir até o local nos dias das oficinas, ou então site da Casa da Lua, e se inscrever. Àquelas que têm filhos ou cuidam de crianças pequenas podem levar, pois lá há pessoas para cuidarem das crianças enquanto acontecem os debates.
SERVIÇONesta fase do projeto, será realizada do dia 1º a 29 de agosto, na Praça Lourenço Bellis, na Vila Medeiros.
Destinada para mulheres a partir de 12 anos.Serão divididas três turmas em um curso de 16 horas de duração, promovendo debates sobre como desenvolver pesquisas, entrevistas produção de vídeo, áudio, texto e imagens na web referente a temas bastante corriqueiros dessas meninas, entre eles estão, maternidade, cuidados do corpo, sexualidade, protagonismo de mulheres e vida profissional e escolar.
O local escolhido não foi por acaso, já que a região da Vila Medeiros possui uma população de pouco mais de 130 mil habitantes, sendo uma das maiores densidades populacionais do munícipio paulista, e segundo um estudo de 2002 da Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade do município, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do distrito era de 0,491 — próximo ao de Angola (0,486), apesar de haver o contraste de alguns moradores possuírem um nível superior de escolaridade, fazendo com que a região eleve um pouco o IDH, segundo a pesquisa realizada em 2007 pela Secretaria do Trabalho da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, por exemplo, considerou o IDH da região como 0,836 — elevado, próximo ao da Grécia (0,861).
Todavia, ainda é uma zona desprovida de cultura e incentivos culturais, como disse a jornalista e coordenadora do projeto Martha Lopes sobre a decisão da locação. “Nós escolhemos especificamente a Praça Lourenço de Bellis porque uma de nossas integrantes havia crescido lá e porque sabíamos que era uma região carente de recursos culturais e educacionais, por isso tivemos o desejo de levar o projeto para lá”.
Martha ainda completa afirmando de que a “ideia é que, ao se apropriarem dessas ferramentas, essas mulheres consigam conquistar mais autonomia na rede, refletir sobre sua condição como mulher, encontrar uma voz própria, entrar em contato com os saberes de outras mulheres de sua comunidade e que se sintam mais fortalecidas e autônomas. No edital, entramos na categoria que inclui somente as praças de wifi livre, então levaremos somente para lá as oficinas”.
As interessadas que quiserem participar do projeto bastam ir até o local nos dias das oficinas, ou então site da Casa da Lua, e se inscrever. Àquelas que têm filhos ou cuidam de crianças pequenas podem levar, pois lá há pessoas para cuidarem das crianças enquanto acontecem os debates.
Oficinas do projeto "Nossas vozes, nossos saberes, nosso poder"
Datas: 1, 8, 15, 22 e 29 de agosto – sábados.
Horário: às 10h
Onde: Praça Lourenço de Bellis, Vila Medeiros, zona norte de São Paulo
Quanto: grátis
Inscrições: no local ou pelo endereço ou pelo site http://casadelua.com.br/nossasvozes/inscreva-se/.
Por: Patrícia Visconti
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