Pular para o conteúdo principal

O ódio e a ignorância marcham pelas ruas de São Paulo

Foto por: Apu Gomes/Folhapress
No último sábado, feriado da Proclamação da República, (15), aconteceu um debate qual discutia-se sobre o jornalismo atual empregado na sociedade. Liberdade de expressão, mostrar que o jornalismo não morreu e ele busca sempre novos direitos, dando relevância àqueles que estão em hiato em relação a grande mídia.

Apresentar os fatos que todos veem diariamente, mas que mesmo assim não é considerável pauta, dar um novo sentido ao jornalismo, criando um novo e reformulado, focando em histórias inéditas, que empolgue e cative o receptor sobre o que ele quer ouvir, e não apenas retransmitir o que os outros já passaram. Complementar o outro veículo, sem ser repetitivo, mas sim dando um enfoque novo a pauta.

Dentre uma palestra e outra, um ato anti-Dilma estava programado para o mesmo dia, começando em frente ao Masp e descendo até a Sé, passando pela Brigadeiro Luís Antonio, pertinho de onde acontecia a "Rebelião Jornalística", organizado pela Agência Pública e o portal Ponte, evento que visa exibir o jornalismo como ele é, sem firulas, jaba ou egocentricismo, mostrando apenas a verdade.

Foto por: Guerrilha GRR
E por falar em verdade, foi neste manifesto anti-Dilma, anti-PT, anti-comunismo, anti tudo que fosse proposto contra as ideias dos manifestantes, em que notamos que o ódio e a intolerância estavam mais presentes nesta manifestação, do que os ideais que lá propagavam e gritavam em coro dizeres pejorativos e anti-sociais, que apenas destinava-se a fúria e gana de uma multidão que alegava tanto por "liberdade" e contra a "censura", mas impediam profissionais da comunicação de trabalhar. Atingindo-os com palavras vulgares e agressivas, empurrões, bate-boca e ameaças, até mesmo um soco inglês foi  mostrado para um dos jornalistas ali presente. 

Porém, a polícia militar apenas separou os jornalistas e fotógrafos que estavam sendo atacados, sem oprimir os ofensores, que mantinham a crista erguida e a ironia afiada, para atacar cada vez mais àqueles com posições e ideias contrárias à eles, sem remediar ou entender a concepção alheia.  Até um cartaz com os dizeres "Volta CCC" - Comando de Caça aos Comunistas (CCC) foi uma organização paramilitar anticomunista brasileira, de extrema direita atuante sobretudo nos anos 1960 e composta por estudantes, policiais e intelectuais favoráveis ao regime militar então vigente - podia ser vista no meio do protesto.

Foto por: s/n
Uma senhora, aparentemente de uns 60 e poucos anos parou frente a alguns jornalistas que estavam observando o manifesto e blasfemou ataques de que a corrupção é demasiada, o povo - os fascistas - é sempre vítima do governo, que só visa lucro para si, ao invés de pensar no futuro, e blá blá blá. Até chamou alguns colegas da imprensa (independente) de mau informados, e apenas batia na mesma tecla falando do PT, porém quando alguns comunicadores pronunciaram dizendo que não eram petistas, mas sempre estiveram ao lado do povo, e que corruptos, CPIs, enriquecimentos sob verbas públicas, entre outras irregularidades sempre existiram, e isso independendo do governo que esteja no poder, a sociedade será prejudicada, e ninguém a renovação nunca almejada. Após isso e outras coisas mais, a senhora se retirar e ainda se despediu dos jornalistas, acenando tchau e mandando beijos com as mãos.

Refletindo sobre isso, apenas visa-se que os protestantes anti-tudo e anti-todos, não saem às ruas para fazer um manifesto da direita, mas sim para propagar ódio e repudio àqueles que têm ideologias contrárias à eles, e que algumas pessoas acabam agregando este pensamento, por não saberem o que realmente se trata, engolindo ditos de ódio e opressão de uma elite preconceituosa, ínfima e egoísta, que aspira os lucros para si, e o povo que continue com o pão com ovo de sempre.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RECLAMAÇÕES NO ATENDIMENTO DO HOSPITAL DO MANDAQUI

O Complexo Hospitalar do Mandaqui, subordinado ao Governo Estadual (Secretaria Estadual da Saúde), está localizado na Rua Voluntários da Pátria, 4.301 (fone 2281.5000), ou então dentro do Hospital do Mandaqui há representantes do Conselho Gestor, que também podem dar orientações e encaminhar as reclamações. As reclamações podem ser direcionadas à Ouvidoria do Hospital do Mandaqui através do telefone 2281.5224 e e-mail: ouvidoria@hospitalmandaqui.com.br . As pessoas e pacientes podem também recorrer à Ouvidoria da Secretaria Estadual da Saúde (sob a coordenação da Profª Elza Lobo) através dos telefones 3066.8359 / 8684 – e-mail: ouvidoria@saude.sp.gov.br .  Mais informações, reclame aqui ; Por Priscila Visconti

O Beijo da Neve - Um romance de deixar o coração de qualquer um bem quentinho

A paulista Babi A. Sette, é uma autora romancista reconhecida por escrever histórias românticas e encantadoras, com toques de humor e carregadas de emoção, e ela esteve nas últimas semanas no maior evento literário da América Latina, a Bienal do Livro do Rio de Janeiro, para promover seu novo trabalho lançado em agosto deste ano de 2023, "O Beijo da Neve".  Uma obra permeada de dramas e romance, sobre os patinadores Nina e Elyan, que não tem nada a vê um com outro, a não ser a paixão de patinar, pois ela é uma pessoa que irradia alegria, enquanto ele tem o próprio coração de gele. Porém a química entre os dois será a capaz de tudo pelo caminho, em uma trama emocionante.  Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Babi A. Sette (@babiasette) A jovem patinadora Nina, ama patinar porém estava afastada por questões familiares, mas agora ela se vê diante do desafio de retornar às competições, dividindo seu tempo entre treinos inten

Deus cuida de todos por mim...

Pois como não posso cuidar de todos que amo ao mesmo tempo, então nosso Senhor, cuida para mim e por isso que sou muito grata por isso.. Valeu Papai do céu, te amooo muito! S2 Muaaah da @ pii_littrell