Há cinco dias atrás o esperado aconteceu, depois da paralisação dos ônibus no mês passado, agora foi a vez do metrô parar, já que os metroviários querem um reajuste no salário e melhorias nas condições de trabalho, não ofertado pelo governo do Estado de São Paulo.
O caos têm tomado conta da capital paulista, o rodízio de carros foi suspenso, e os congestionamentos estão batendo recordes a cada dia da greve, além de estações funcionando parcialmente, usuários enfurecidos com a paralisação e um governo passivo que mal possuí decisões plausíveis para resolver essa situação.
Passageiros sem saber para onde irem, ou como irem, ficando perdidos no meio da balbúrdia que concentra-se as ruas da cidade, manifestantes e grevistas apenas querendo revindicar por seus direitos, enquanto policiais por trás de escudos, covardemente arremeção bombas e prendem àqueles que só pleiteiam por justiça, além de um governador que só sabe ficar na defensiva e pôr a PM em primeiro plano em todas as situações.
Que Estado é esse que transforma direitos sociais em um caos de horror, de falta de decisões, e demanda e oferta à população?
Uma metrópole da extensão de São Paulo em que há poucas estações, um atendimento lento e uma passagem abusiva de cara, onde metroviários trabalham horas a fio, mas não possuem benefícios para revindicar por seus direitos. E olha que estamos falando da maior cidade do país, o que podemos pensar das menores?!?
As greves são por direitos decisivos de todo trabalhador ter voz e vez perante ao Estado, mas sem prejudicar o restante da população, todavia quando trata-se de órgãos públicos, têm do governo deslindar sobre o ocorrido, e não apenas decidir sem decisões prévias e apenas para amenizar sua colocação as vésperas de uma eleição.
Por: Patrícia Visconti
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