Será que o vão livre do Masp é realmente livre?
Essa é uma pergunta que está visando debates e discussões nas últimas semanas nas mídias digitais e redes sociais, já que ditam fechar o vão pelos conflitos gerados no mesmo.
Um lugar onde é palco das principais manifestações culturais e políticas não apenas de São Paulo, mas do Brasil, corre o risco de virar um acervo de vandalismo e consumo de drogas ao céu aberto.
Mas fica a dúvida, há anos este vão existe, e porque apenas agora ele está incomodando tanto, já que os caos causado por lá não é apenas uma problema de locação, mas sim de saúde e segurança pública, pois o que acontece no Masp, pode muito bem ocasionar em outros parques da cidade de São Paulo.
Nos últimos anos o número de assaltos, vandalismo e o principalmente que gerou o alarma, o consumo e o tráfico de drogas e exacerbado no local, está fazendo-o com que as pessoas se afastem do vão, e também retirem mostras do lugar, como por exemplo a exposição "A Terra Vista do céu", do fotógrafo Yann Arthus- Bertrand, que iria até o dia 15 de dezembro, mas no final do passado foi retirado do recinto, por desregrado ao espaço onde estava as fotos. Essa exposição, montada originalmente em Paris, já foi levada a 110 países e, no Brasil, passou por três outras cidades – Rio, Brasília e Belo Horizonte, atraindo em todas elas grande número de visitantes, e em São Paulo ocorreu esse descaso pela obra.
Lamentável ver um espaço que antes era lugar onde os nobres se encontravam para tomar chá e conversar, depois, com a construção do museu em cima, passou a ser um marco zero de manifestos e hoje vermos ele se transformar em uma "mini cracolândia", deslocando a população do espaço que poderia abrigar não apenas a feirinha de antiguidades, - que rola sempre aos fins de semanas no vão livre - mas enriquecer aquela área com arte todos os dias, fazendo-o que o público volte à tona a dominar aquele lugar, independente da classe social, idade ou escolaridade, aproximando-o todos da arte e lazer, pois onde há pessoas se manifestando culturalmente, não existe vandalismo, porque o artista de verdade não visa a depredação do patrimônio público, e sim o aconchego cultural em entreter e agregar a todos para um ambiente social e cultural.
Como o que aconteceu no último dia 7 de dezembro, onde uma legião de pessoas deram um abraço representativo no vão, um abraço em defesa da liberdade política que ele representa, que o proteja da violência urbana a que está sujeito, que ampare aqueles que ali estão e necessitem de ajuda.
O que acontece no Masp hoje, não é um problema só do Masp, ou apenas da gestoria pública, mas sim, um problema nosso, e se nos acomodarmos e cruzarmos nossos braços para esses casos, nada vai mudar, temos que divulgar e mostrar nossas ideias e pensamentos, para que todos possam saber e resolver, e o que pensamos hoje se torne realidade amanhã.
Essa é uma pergunta que está visando debates e discussões nas últimas semanas nas mídias digitais e redes sociais, já que ditam fechar o vão pelos conflitos gerados no mesmo.
Um lugar onde é palco das principais manifestações culturais e políticas não apenas de São Paulo, mas do Brasil, corre o risco de virar um acervo de vandalismo e consumo de drogas ao céu aberto.
Mas fica a dúvida, há anos este vão existe, e porque apenas agora ele está incomodando tanto, já que os caos causado por lá não é apenas uma problema de locação, mas sim de saúde e segurança pública, pois o que acontece no Masp, pode muito bem ocasionar em outros parques da cidade de São Paulo.
Nos últimos anos o número de assaltos, vandalismo e o principalmente que gerou o alarma, o consumo e o tráfico de drogas e exacerbado no local, está fazendo-o com que as pessoas se afastem do vão, e também retirem mostras do lugar, como por exemplo a exposição "A Terra Vista do céu", do fotógrafo Yann Arthus- Bertrand, que iria até o dia 15 de dezembro, mas no final do passado foi retirado do recinto, por desregrado ao espaço onde estava as fotos. Essa exposição, montada originalmente em Paris, já foi levada a 110 países e, no Brasil, passou por três outras cidades – Rio, Brasília e Belo Horizonte, atraindo em todas elas grande número de visitantes, e em São Paulo ocorreu esse descaso pela obra.
Lamentável ver um espaço que antes era lugar onde os nobres se encontravam para tomar chá e conversar, depois, com a construção do museu em cima, passou a ser um marco zero de manifestos e hoje vermos ele se transformar em uma "mini cracolândia", deslocando a população do espaço que poderia abrigar não apenas a feirinha de antiguidades, - que rola sempre aos fins de semanas no vão livre - mas enriquecer aquela área com arte todos os dias, fazendo-o que o público volte à tona a dominar aquele lugar, independente da classe social, idade ou escolaridade, aproximando-o todos da arte e lazer, pois onde há pessoas se manifestando culturalmente, não existe vandalismo, porque o artista de verdade não visa a depredação do patrimônio público, e sim o aconchego cultural em entreter e agregar a todos para um ambiente social e cultural.
Como o que aconteceu no último dia 7 de dezembro, onde uma legião de pessoas deram um abraço representativo no vão, um abraço em defesa da liberdade política que ele representa, que o proteja da violência urbana a que está sujeito, que ampare aqueles que ali estão e necessitem de ajuda.
O que acontece no Masp hoje, não é um problema só do Masp, ou apenas da gestoria pública, mas sim, um problema nosso, e se nos acomodarmos e cruzarmos nossos braços para esses casos, nada vai mudar, temos que divulgar e mostrar nossas ideias e pensamentos, para que todos possam saber e resolver, e o que pensamos hoje se torne realidade amanhã.
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