No dia 8 de março 11 jornalistas da revista Caros Amigos decretaram greve por causa de um comunicado feito naquela semana pelo diretor-geral da editora, Wagner Nabuco, em que dizia aos integrantes da redação de que haverá cortes de despesas a partir de abril, além de redução da equipe, que por sinal já trabalha com um grupo bastante reduzido para a produção do edital.
Mas o que os diretores da revista não acreditaram é que essa equipe entraria em greve, já que toda a ideologia da revista, de denunciar e apoiar a esquerda, precarizando os trabalhadores e a sociedade, hoje quebrou seus ideais, alegando por "falta de confiança" por esses que realizam a greve.
Mas o que os diretores da revista não acreditaram é que essa equipe entraria em greve, já que toda a ideologia da revista, de denunciar e apoiar a esquerda, precarizando os trabalhadores e a sociedade, hoje quebrou seus ideais, alegando por "falta de confiança" por esses que realizam a greve.
Falta de planejamento?
Pouco investimento do Governo à revista?
Talvez...
Afinal, em uma sociedade onde a esquerda é pouco vista, o que dizer investida, fica difícil para trabalhar, e seguir seus ideais, sem depender dessa massa hegemônica capitalista que domina a cabeça de todos, afinal, basta entrar dinheiro no meio, e as cabeças se contradizem e as ideologias são escoadas descarga abaixo.
Afinal, em uma sociedade onde a esquerda é pouco vista, o que dizer investida, fica difícil para trabalhar, e seguir seus ideais, sem depender dessa massa hegemônica capitalista que domina a cabeça de todos, afinal, basta entrar dinheiro no meio, e as cabeças se contradizem e as ideologias são escoadas descarga abaixo.
Uma sociedade que valoriza e investe apenas os grandes veículos, e esquece que são os pequenos que vem sua mão de obra trabalhadora, porém sem ter voz e credibilidade.
Pessoas que assim como você ou eu, trabalha, investe, conquista, o espaço para seu chefe e não para si, já que lá na frente ele representará à empresa, enquanto nós receberemos o minimo do mínimo, sem lamentos ou pesares.
Onde chegaremos se não abrirmos nossas bocas e expressarmos o que estamos vivendo?
Ainda mais sendo jornalista, que sempre denuncia tudo e todos, e quando chega a nossa vez iremos nos calar.
Nunca!
Vamos nos unir e mostrar que jornalista também tem uma vida (pode não parecer), tem contas para pagar, e também não quer só trabalhar, quer diversão e arte, mas do jeito que a sociedade anda ultimamente está difícil seguir essa lógica, já que trabalhamos como "burros de carga", e sem incentivo ou a precarização de nossa carreira, em que qualquer operador de telemarketing é mais valorizado do que aquele que informa e notifica a sociedade todas as manhã.
Não da para entender isso, profissões que eram para ser de status e reconhecimento, estão a mercê das agências de publicidade, que estão com o dinheiro das grandes empresas e comandam todo o negócio da comunicação, deixando pequenas redações sem força para se desenvolver e crescer, oportunando apenas aqueles que já estão no topo (e ai nem precisamos dizer muito, basta contar em uma das mãos quantos veículos de comunicação são evidência no Brasil).
Chega de precarizar o trabalho daqueles que só passam a verdade e querem um pouco de dignidade. Afinal, o jornalismo hoje em dia já está bastante escasso, ainda mais quando se entra no conceito a qualidade.
Por: Patrícia Visconti
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