
A música underground é o inicio de carreira de muitos artistas, principalmente das bandas de rock, como se sabe o rock n’ roll desde sua origem sempre esteve a margem de uma sociedade conceituada e politicamente correta, ganhando amplitude midíatica com Elvis Presley, que era um branco com essência musical negra, mas o classic rock ainda vive em muitas garagens pelo país e no mundo.
As bandas alternativas são criadas por amigos que curtem fazer um som e amam música, que se reúnem para mostrarem suas influências, mixarem seus estilos musicais favoritos e fazer um som diferente do que já há nesse cenário e essa é a empatia do underground com o popular, é apresentar o diferencial, que para a sociedade será um choque, mas para seus seguidores será algo mostrado que está nos olhos de qualquer pessoa, mas a população não que enxergar.
O começo dessas bandas são difícieis, principalmente pelos gastos que têm, com instrumentos, estúdios para ensaios, demo – tapes, festival para se apresentarem, mas outra dificuldade será como a sociedade irá olhar, analisar, avaliar esses artistas, que na maioria das vezes grupos assim são vistos por pessoas com uma visão de mundo realista, sempre tentando abrir os olhos da população que quase sempre essas mesmas são jogadas as margens da sociedade.
Nesse meio não há somente garotos mostrando seu trabalho, existem diversas bandas femininas seguindo esse caminho marginal da sociedade. As mulheres não ficam apenas nas baladinhas, elas tocam do Classic rock, passando pelo Hard core, Rock n’ roll, Pop rock, Rap, Reggae, Punk, até mesmo o Pop music.
Esses artistas fazem suas carreiras com a mais pura diversão e amor à música, mostrando suas canções ao maior número de pessoas tornando seu trabalho mais sólido, digno e bem feito para assim obterem êxito no cenário musical.
Priscila Visconti
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