
A primeira guerra mundial de 1912 a 1918 foi muito influenciada pela industria cinematográfica, que na época era o veiculo de comunicação mais forte da década, já que a televisão não tinha o poder que se tem hoje, em que todos chamavam – o de “cinema de guerra”, pois era o veiculo de idéias políticas, econômicas e sociais, para convencer um povo em guerra acerca daqueles princípios indiscutíveis que tornam inevitável a vitória e que permanecem sintetizados na absoluta superioridade técnica e moral sobre o inimigo.
Embora essa sétima arte não gozava na confiança dos políticos e militares e nem detinha o atrativo como ocorrerão alguns anos mais tarde, os Estados Unidos já se propunha em fazer propagandas de grandes acontecimentos, mais como uma arte e não como divulgação política, como por exemplo, a Alemanha e a Itália, pois os importantes para eles eram seduzir o publico mostrando o cinema como uma arte e não como uma visão política.
A Alemanha com seu expressionismo era marcada por uma época de vanguarda artística, que surgiu no século XIX até o começo do XX, esse tempo foi marcado pelo desamparo e o medo da sociedade que passou pelo processo de unificação da Alemanha, mas que tinham deveras atrasadas industrialmente. Não eram as mudanças políticas e econômicas que ocorriam na Alemanha, mas também intelectuais e culturais, que crenças religiosas foram rompidas, principalmente a católica, e a existência de um Deus já não era mais incontestável, aumentando mais os mistérios da vida e da morte.
O expressionismo alemão foi uma vanguarda de extrema importância na evolução dessa sociedade alemã, não mostrou só a forma explícita a agonia, a angustia e a falta de esperança em que se estava submetida e sim superou uma linguagem própria, permitindo a comunicação das emoções e a reflexões da imagem interna da sociedade alemã, a qual se passava pela recriação de valores.
O cinema nesta época era o cinema mudo, em que o que valia era as imagens, pois através delas eram repassadas emoções e reflexões, pois assim como era uma coisa nova para a sociedade, eles mesmos se assustavam com o cinema em si, então eles iam ver os clássicos do para refletir-se das expressões do ator, que era muito bem transmitido ao publico que assistia aos filmes da época.
O grande ator que se destacou na época do cinema mudo era Charles Chaplin, (1889 – 1977), além de ator ele era, diretor e produtor, um garoto pobre e órfão, ele passa uma infância miserável em um orfanato na Inglaterra e emprega-se nos “music halls” em 1908 e adquire algum sucesso como mímico. Em 1913 Charles Chaplin vai para os Estados Unidos, contratado por um empresário estadunidense e no ano seguinte realiza seu primeiro filme, Carlitos repóter (Making a Living – 1914), seu personagem era um vagabundo com bengala, chapéu – coco e calças largas, tornado o grande ícone do cinema mudo e também dos últimos tempos.
Em 1929 a Academia das Artes e Ciências Cinematográficas realiza a primeira cerimônia de entrega do Oscar, os Irmãos Marx estréiam o seu primeiro filme, The Cocoanuts, e King Vidor realizando o primeiro filme sonoro apenas com atores negros.
A Warner Bros, adquire várias editoras de música, com o objetivo de utilizar as músicas nos seus filmes, On With the Show, da Warner, é o primeiro musical sonoro a cores.
No final da década, vários países europeus, entre eles a Inglaterra, França, Áustria e Hungria, impõem quotas à importação de filmes estrangeiros, a legislação italiana obriga a que todos os filmes sejam exibidos em italiano, mas Alfred Hitchcock realiza Chantagem, o primeiro filme sonoro inglês.
Com o recesso do cinema europeu durante a 1ª guerra mundial, a produção de filmes se concentra em Hollywood, Califórnia, onde surgem os primeiros grandes estúdio, em 1912 Mack Sennet, produtor de comédias e do cinema mudo, que descobriu Charles Chapin e Buster Keaton, instala a sua Keytone Company, no mesmo ano surge a Famous Player (futura Paramount), fundada em 1919, reunindo autônomos como a união artista, para evitar altos salários e os custos de produções.
A década de 20 foi consolidada a indústria cinematográfica estadunidense e seus grandes gêneros foram e ainda são, western, policial, musical, principalmente comédia e todos ligados ao estrelismo “hollywoodiano”.
Créditos: Priscila Visconti
Embora essa sétima arte não gozava na confiança dos políticos e militares e nem detinha o atrativo como ocorrerão alguns anos mais tarde, os Estados Unidos já se propunha em fazer propagandas de grandes acontecimentos, mais como uma arte e não como divulgação política, como por exemplo, a Alemanha e a Itália, pois os importantes para eles eram seduzir o publico mostrando o cinema como uma arte e não como uma visão política.
A Alemanha com seu expressionismo era marcada por uma época de vanguarda artística, que surgiu no século XIX até o começo do XX, esse tempo foi marcado pelo desamparo e o medo da sociedade que passou pelo processo de unificação da Alemanha, mas que tinham deveras atrasadas industrialmente. Não eram as mudanças políticas e econômicas que ocorriam na Alemanha, mas também intelectuais e culturais, que crenças religiosas foram rompidas, principalmente a católica, e a existência de um Deus já não era mais incontestável, aumentando mais os mistérios da vida e da morte.
O expressionismo alemão foi uma vanguarda de extrema importância na evolução dessa sociedade alemã, não mostrou só a forma explícita a agonia, a angustia e a falta de esperança em que se estava submetida e sim superou uma linguagem própria, permitindo a comunicação das emoções e a reflexões da imagem interna da sociedade alemã, a qual se passava pela recriação de valores.
O cinema nesta época era o cinema mudo, em que o que valia era as imagens, pois através delas eram repassadas emoções e reflexões, pois assim como era uma coisa nova para a sociedade, eles mesmos se assustavam com o cinema em si, então eles iam ver os clássicos do para refletir-se das expressões do ator, que era muito bem transmitido ao publico que assistia aos filmes da época.
O grande ator que se destacou na época do cinema mudo era Charles Chaplin, (1889 – 1977), além de ator ele era, diretor e produtor, um garoto pobre e órfão, ele passa uma infância miserável em um orfanato na Inglaterra e emprega-se nos “music halls” em 1908 e adquire algum sucesso como mímico. Em 1913 Charles Chaplin vai para os Estados Unidos, contratado por um empresário estadunidense e no ano seguinte realiza seu primeiro filme, Carlitos repóter (Making a Living – 1914), seu personagem era um vagabundo com bengala, chapéu – coco e calças largas, tornado o grande ícone do cinema mudo e também dos últimos tempos.
Em 1929 a Academia das Artes e Ciências Cinematográficas realiza a primeira cerimônia de entrega do Oscar, os Irmãos Marx estréiam o seu primeiro filme, The Cocoanuts, e King Vidor realizando o primeiro filme sonoro apenas com atores negros.
A Warner Bros, adquire várias editoras de música, com o objetivo de utilizar as músicas nos seus filmes, On With the Show, da Warner, é o primeiro musical sonoro a cores.
No final da década, vários países europeus, entre eles a Inglaterra, França, Áustria e Hungria, impõem quotas à importação de filmes estrangeiros, a legislação italiana obriga a que todos os filmes sejam exibidos em italiano, mas Alfred Hitchcock realiza Chantagem, o primeiro filme sonoro inglês.
Com o recesso do cinema europeu durante a 1ª guerra mundial, a produção de filmes se concentra em Hollywood, Califórnia, onde surgem os primeiros grandes estúdio, em 1912 Mack Sennet, produtor de comédias e do cinema mudo, que descobriu Charles Chapin e Buster Keaton, instala a sua Keytone Company, no mesmo ano surge a Famous Player (futura Paramount), fundada em 1919, reunindo autônomos como a união artista, para evitar altos salários e os custos de produções.
A década de 20 foi consolidada a indústria cinematográfica estadunidense e seus grandes gêneros foram e ainda são, western, policial, musical, principalmente comédia e todos ligados ao estrelismo “hollywoodiano”.
Créditos: Priscila Visconti
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